O Jornal Luz do Amanhecer, antes de tudo, era um sonho

O Jornal Luz do Amanhecer, antes de tudo, era um sonho. Um dos sonhos de seu idealizador, André Martins. A história de como esse sonho se tornou realidade começa num dia triste, e o nascimento do jornal representa a busca de um novo propósito, um fogo adente que aquece e ilumina corações que naquele momento estavam tão angustiados. Esse dia foi o dia do velório de nossa tão estimada Maria Helena, em muitos momentos as pessoas ali presentes se reuniam em torno do caixão e cantavam, oravam e discursavam. Em seu discurso André Martins contou de seus sonhos, dentre os quais estava a criação de um jornal espírita, e, mais tarde, foi em busca de torná-lo real. Ele caminhou entusiasmado em minha direção, eu, que ele nem ao menos sabia o nome ao certo, muito menos se era capacitada para tal tarefa, mas algo o fez confiar a mim o jornal. Uma faísca nascendo. 
     
Não só mais no pensamento de André Martins, nem só no meu, o jornal também estava nos pensamentos de Orlando Dutra, marido de Maria Helena, aquele com o coração mais angustiado. Ás 5 horas da manhã novamente cantaram músicas e realizaram preces, nesse instante Orlando Dutra contemplou o sol nascer, raios de sol se projetaram através da parede de vidro, agraciando o ambiente com uma iluminação divina. Nesse exato instante, veio a mente do Sr. Orlando o nome "Luz do Amanhecer" para o jornal. A faísca, então, tomava forma. Aquilo era esperança surgindo, era se permitir sonhar com o futuro e ver que ele também poderia ser bonito, se permitir sorrir. 

Assim, nasce o Jornal Luz do Amanhecer. Ele carrega consigo a vontade de divulgar a doutrina, de refleti-la e estudá-la, de noticiar eventos, de divulgar as Casas Espíritas e registrar suas histórias e, em especial, ele carrega consigo a esperança de tocar o coração das pessoas e deixá-lo quentinho, assim como deixou, e segue deixando, os nossos.

(Luiza Greff)
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